Eluana Englaro morreu. Apesar dos inúmeros apelos de todo o mundo, o pai da italiana que estava há 17 anos em estado vegetativo persistente conseguiu que na clínica La Quiete, em Udine, deixassem de alimentar artificialmente a filha. Eluana resistiu apenas 3 dias.
O debate está lançado. E, com a proposta feita pela Associação Portuguesa de Bioética para a realização de um referendo nacional sobre a prática da eutanásia, em Portugal também.
Apesar das profundas reflexões éticas que esta questão implica, entendo que a vida é um bem supremo que, em circunstância alguma, poderá estar dependente da decisão de outros. Dir-me-ão que alguém que está em estado vegetativo não está a viver condignamente e que o sofrimento que esse estado implica para o próprio e para a família é insuportável e desumano. Acredito que sim e não ouso sequer questionar esse sofrimento, mas será que é legítimo acabar com a vida de uma pessoa para diminuir o seu sofrimento e de outros?
Nesse caso, estaremos nós a caminhar para a tal "sociedade perfeita" onde não são permitidos deficientes, doentes e sofrimentos e onde tudo é permitido em nome de uma suposta felicidade?
Oiço falar em "direito a morrer", mas pergunto: e o direito a viver? Será que, com a prática da eutanásia, estaremos à procura da perfeição e da felicidade plena? Mas será que elas existem? Ou será esta mais uma "busca do santo graal" que, no fundo, não passa de ficção?...
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